quarta-feira, 4 de junho de 2014


DESENVOLVIMENTO DO SELF

 
Quadro sinóptico baseado na referência bibliográfica sugerida em cada aula

·        O self da criança recém-nascida é frágil: conjunto desorganizado de pulsões, instintos, capacidades perceptivas e motoras

·        A tendência natural é que o bebê progrida em seu desenvolvimento, integrando-se e formando uma imagem unificada de si e do mundo

·        O papel da mãe é prover o bebê de um ego auxiliar que lhe permita integrar suas sensações corporais, os estímulos ambientais e suas capacidades nascentes

·        A mãe protege, com seu próprio apoio, o débil núcleo do self infantil

·        Núcleo do self verdadeiro: emana da vida da qual estão dotados todos os tecidos do corpo e da ação das funções corporais e não reage aos estímulos externos(narcisismo primário)

·        O verdadeiro self é a pessoa que é eu e apenas eu, e que se constrói a partir do emprego de suas tendências inatas

·        O gesto espontâneo é o self verdadeiro em ação. Só o verdadeiro self pode ser criador e só o verdadeiro self pode ser sentido como real

·        Quais as consequências para o desenvolvimento do verdadeiro self quando a mãe não fornece a proteção necessária ao frágil ego do recém-nascido?

·        A criança percebe esta falha ambiental como uma ameaça à sua continuidade existencial

·        Pouco a pouco, a criança procura substituir a proteção que lhe falta por uma “fabricada” por ela

·        O indivíduo se desenvolve mais como extensão da casca do que do núcleo, como extensão do meio atacante

·        O self verdadeiro permanece escondido, ocultado pelo self falso

·        A mãe suficientemente boa alimenta a onipotência do lactente, enquanto a mãe que não é suficientemente boa não é capaz de complementar esta onipotência

·        Ao invés de satisfazer o gesto do bebê, a mãe o substitui por seu próprio gesto, que deve ser validado pela submissão do mesmo

·        Esta submissão do lactente é a fase inicial do falso self

·        O protesto contra ser forçado a uma falsa existência pode ser discernido desde os estágios iniciais: irritabilidade generalizada, distúrbios da alimentação e outros

·        A existência do falso self resulta em uma sensação de irrealidade e em um sentimento de futilidade

·        Quando o lactente desenvolve uma organização do ego que é adaptada ao ambiente, um aspecto submisso do self passa a existir no viver normal: as boas maneiras sociais

GRAUS DE FALSO SELF


1.      Em um extremo: o falso self se implanta como real. Neste extremo o verdadeiro self permanece oculto

2.      Menos extremo: o falso self defende o self verdadeiro; o self verdadeiro, contudo, é percebido como potencial e é permitido a ele ter uma vida secreta

3.      Mais para o lado da normalidade: o falso self tem como interesse principal a procura de condições que tornem possível ao self verdadeiro emergir

4.      Ainda mais para o lado da normalidade: o falso self é construído sobre identificações


5.      Na normalidade: o falso self é responsável pela organização integral da atitude social polida e amável.

Nenhum comentário:

Postar um comentário