DESENVOLVIMENTO DO SELF
Quadro
sinóptico baseado na referência bibliográfica sugerida em cada aula
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O self da criança recém-nascida é frágil: conjunto desorganizado de
pulsões, instintos, capacidades perceptivas e motoras
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A tendência natural é que o bebê progrida em seu desenvolvimento,
integrando-se e formando uma imagem unificada de si e do mundo
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O papel da mãe é prover o bebê de um ego auxiliar que lhe permita
integrar suas sensações corporais, os estímulos ambientais e suas capacidades
nascentes
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A mãe protege, com seu próprio apoio, o débil núcleo do self infantil
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Núcleo do self verdadeiro: emana da vida da qual estão dotados todos os
tecidos do corpo e da ação das funções corporais e não reage aos estímulos
externos(narcisismo primário)
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O verdadeiro self é a pessoa que é eu e apenas eu, e que se constrói a
partir do emprego de suas tendências inatas
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O gesto espontâneo é o self verdadeiro em ação. Só o verdadeiro self
pode ser criador e só o verdadeiro self pode ser sentido como real
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Quais as consequências para o desenvolvimento do verdadeiro self quando
a mãe não fornece a proteção necessária ao frágil ego do recém-nascido?
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A criança percebe esta falha ambiental como uma ameaça à sua
continuidade existencial
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Pouco a pouco, a criança procura substituir a proteção que lhe falta
por uma “fabricada” por ela
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O indivíduo se desenvolve mais como extensão da casca do que do núcleo,
como extensão do meio atacante
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O self verdadeiro permanece escondido, ocultado pelo self falso
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A mãe suficientemente boa alimenta a onipotência do lactente, enquanto
a mãe que não é suficientemente boa não é capaz de complementar esta
onipotência
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Ao invés de satisfazer o gesto do bebê, a mãe o substitui por seu
próprio gesto, que deve ser validado pela submissão do mesmo
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Esta submissão do lactente é a fase inicial do falso self
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O protesto contra ser forçado a uma falsa existência pode ser
discernido desde os estágios iniciais: irritabilidade generalizada, distúrbios
da alimentação e outros
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A existência do falso self resulta em uma sensação de irrealidade e em
um sentimento de futilidade
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Quando o lactente desenvolve uma organização do ego que é adaptada ao
ambiente, um aspecto submisso do self passa a existir no viver normal: as boas
maneiras sociais
GRAUS DE FALSO SELF
1. Em um extremo: o falso self
se implanta como real. Neste extremo o verdadeiro self permanece oculto
2. Menos extremo: o falso self
defende o self verdadeiro; o self verdadeiro, contudo, é percebido como
potencial e é permitido a ele ter uma vida secreta
3. Mais para o lado da
normalidade: o falso self tem como interesse principal a procura de condições
que tornem possível ao self verdadeiro emergir
4. Ainda mais para o lado da
normalidade: o falso self é construído sobre identificações
5. Na normalidade: o falso self
é responsável pela organização integral da atitude social polida e amável.
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